sábado, 12 de janeiro de 2013

Cataratas do Iguaçu, uma da 7 Maravilhas da Natureza

Uma das Sete Maravilhas da Natureza, as Cataratas do Iguaçu estão localizadas no trecho do Rio Iguaçu que faz fronteira entre Brasil e Argentina. A eleição que garantiu o título às Cataratas foi organizada pela fundação suíça New Seven Wonders, num processo que começou em 2007, com a participação de 440 atrativos naturais, de 200 países e territórios.

Atualmente visitadas por 2,5 milhões de turistas do mundo inteiro, as Cataratas do Iguaçu foram relatadas pela primeira vez, por um homem branco, em 1542. O explorador espanhol Alvar Nuñez Cabeza de Vaca se deslocava do litoral de Santa Catarina rumo a Assunção, no Paraguai, cidade recém-fundada por expedições anteriores, quando se deparou com a grandiosidade das quedas d’água.
Eleanor Roosevelt, então primeira-dama dos Estados Unidos, quando visitou as Cataratas do Iguaçu ficou extasiada. Comparando com as quedas que o seu país divide com o Canadá exclamou: “Poor Niagara!” (pobre Niágara!).

É certamente o que vai pensar qualquer turista que tenha visitado Niágara e depois venha a conhecer as quedas do Rio Iguaçu. Maiores e duas vezes mais largas que Niágara, as Cataratas do Iguaçu são únicas. E suas múltiplas belezas encantam até os mais insensíveis às belezas naturais.
As Cataratas se formam cerca de 18 quilômetros antes do rio Iguaçu desaguar no Rio Paraná. Ali, um desnível do terreno forma quedas que se estendem por 2.780 metros de largura, a maior parte (1.900 metros) em território argentino.
Dependendo da vazão do rio, o número de saltos varia de 150 a 300 e a altura das quedas de 40 a 82 metros. As Cataratas do Iguaçu despejam cerca de 1,5 milhão de litros de água por segundo, em períodos normais. Mas este volume varia de 500 mil litros, em épocas de estiagem, a 6,5 milhões de litros, nos períodos de cheias do Rio Iguaçu.
As Cataratas têm 19 saltos principais, três deles no Brasil e os demais na Argentina, porém voltados para o observador que está no lado brasileiro. O salto que mais chama a atenção dos visitantes é a Garganta do Diabo, uma profunda fenda provocada pela erosão, por onde a parte principal das Cataratas se precipita lateralmente. A Garganta do Diabo tem quase 83 metros de altura e seu formato lembra uma ferradura.
As melhores épocas para visitar as Cataratas do Iguaçu são Primavera e Outono. O Verão é intensamente quente e úmido, e no inverno o nível da água é consideravelmente menor.
A palavra Iguaçu significa "água grande", na etimologia tupi-guarani. Dezoito quilômetros antes de desembocar no rio Paraná, o Iguaçu vence um desnível do terreno e se precipita em quedas de até 80 metros de altura, alcançando uma largura de 2780 metros.
A vazão média do rio Iguaçu fica em torno de 1.500 m3 (1,5 milhões de litros) por segundo, variando de 500 m3/s na ocasião das secas a 6.500 m3/s nas cheias. O volume maior de água ocorre entre os meses de outubro a março.
Os principais saltos são 19, cinco deles do lado brasileiro (Floriano, Deodoro e Benjamin Constant, Santa Maria e União) e os demais no lado argentino. A disposição dos saltos, com a maior parte deles no lado argentino e voltados para o Brasil, proporciona a melhor vista para quem observa o cenário a partir do Brasil.
O passeio pela trilha permite uma visão panorâmica de diferentes ângulos do conjunto de quedas d’água que formam as Cataratas do Iguaçu. No percurso, existem mirantes de contemplação que proporcionam um olhar mais próximo de alguns saltos. A trilha tem 1.200 metros de extensão e, devido aos degraus existentes, a caminhada é considerada de dificuldade moderada.
As Cataratas do Iguaçu, tanto no lado argentino quanto no brasileiro, estão protegidas por parques nacionais. No lado argentino, o Parque Nacional Iguazú, criado em 1934, tem área de 67.620 hectares; a área do Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, criado em 1939, chega a 185.262,2 hectares.

A beleza das Cataratas e a riqueza da fauna e da flora fizeram com que a Unesco declarasse os dois parques como Patrimônio Natural da Humanidade.

Além da rica fauna, os dois parques abrigam uma grande variedade de animais cujas espécies já se encontram em listas das ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, a lontra, a onça-parda e o gato-do-mato-maracajá.

Os especialistas estimam que existam no parque cerca de 800 espécies de borboletas, das quais só 257 foram identificadas. Há também 240 espécies de aves e mais de 50 de mamíferos.
No caminho, é possível observar algumas espécies de fauna e flora do parque. Ao final da trilha, os visitantes encontram o acesso à passarela da Garganta do Diabo, a mais deslumbrante das quedas, com aproximadamente 80 metros de altura.

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