terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O pouso na Lua poderia ter sido uma fraude?

Mais de 40 anos após a Apolo 11 levar o homem à Lua, ainda há quem duvide que isso de fato ocorreu em 20 de julho de 1969 


Em livros, filmes e sites, há cada vez mais argumentos "científicos" para defender a ideia de que tudo não passou de uma conspiração americana para cumprir o objetivo proposto, em 1961, pelo presidente John Kennedy, de que os EUA fariam uma viagem tripulada à Lua antes do fim da década de 1960 (tudo para passar à frente dos soviéticos na chamada corrida espacial). A cara e cuidadosa farsa teria sido preparada e realizada num estúdio no estado de Nevada, sob a direção de ninguém menos que Stanley Kubrick, o realizador de “2001 - Uma Odisseia no Espaço”. Confira aqui algumas das "provas" dessa teoria conspiratória. Você pode se divertir... ou acreditar.

A ondulação da Bandeira


Os teóricos da conspiração têm apontado que quando o primeiro pouso na Lua foi mostrado ao vivo na televisão, os telespectadores puderam ver claramente a bandeira americana acenando e vibrando quando Neil Armstrong e Buzz Aldrin a fincaram no solo. Fotos do desembarque também parecem mostrar, como na imagem acima, claramente uma dobra na bandeira. O problema aqui é óbvio: como não há ar na atmosfera da lua, não há vento para fazer a bandeira tremular. 
Inúmeras explicações foram apresentadas para refutar esse fenômeno como algo incomum: A NASA afirmou que, além da haste vertical, a bandeira tinha um suporte horizontal, para manter-se aberta. Ao ser fincado no solo, o mastro foi girado, criando o movimento. Justamente porque não existe atmosfera em solo lunar o movimento durou algum tempo (não há ar para brecá-lo). Além disso, as dobras do pano reforçam essa impressão. 

Falta de Cratera de Impacto 

A alegação é a seguinte: se realmente a nave “aterrou” na lua, haveria uma cratera de explosão debaixo do módulo lunar para marcar seu desembarque. Em qualquer vídeo ou fotografia dos desembarques, nenhuma cratera é visível, quase como se o módulo tivesse sido colocado lá. A superfície da lua está coberta de poeira que simplesmente não se espalhou quando o módulo se aproximou da superfície. 
A NASA diz que a superfície da lua em si é rocha sólida por isso não há cratera sob a nave, da mesma forma que um avião não deixa uma cratera quando toca uma pista de concreto e, como não há ar, a parte do solo atingida pelos gases não se dispersou.

Múltiplas fontes de luz 

Na lua há apenas uma forte fonte de luz: o sol. Portanto, é justo acreditar que todas as sombras sejam paralelas entre si. Mas este não foi o caso durante o pouso na Lua: vídeos e fotografias mostram claramente sombras em diferentes direções. Os teóricos da conspiração dizem que isso deve significar múltiplas fontes de luz, sugerindo que as fotos foram tiradas em um set de filmagem. 
A NASA tentou culpar as elevações irregulares do terreno na superfície da Lua, fazendo com que as sombras se comportassem com essas discrepâncias. Esta explicação foi imediatamente descartada pelos teóricos. Como poderiam pequenos desníveis do terreno causar tais diferenças angulares? Na imagem acima a sombra do módulo lunar claramente não combina com as sombras das rochas em primeiro plano, quase todas com ângulos de 45 graus.

 

A radiação de cinto de Van Allen 

A fim de alcançar a lua, os astronautas teriam de passar através do que é conhecido como o cinturão de radiação Van Allen. O cinto é mantido estável pelo campo magnético da Terra e permanece eternamente no mesmo lugar. Os teóricos da conspiração afirmam que os níveis absolutos de radiação teriam cozinhado os astronautas a caminho da Lua, apesar das camadas de revestimento de alumínio no interior e exterior da nave. 
A NASA têm combatido este argumento, destacando que o curto espaço de tempo que os astronautas demoraram para atravessar o cinto fez com que eles recebessem doses muito pequenas de radiação.

 
O objeto inexplicável 

Depois que as fotografias dos pousos na lua foram liberadas, os teóricos foram rápidos em notar um objeto misterioso (acima) no reflexo do capacete do astronauta da missão Apollo 12. O objeto parece estar pendurado em uma corda ou fio e não tem razão para estar lá, levando alguns a sugerir que é um holofote normalmente encontrados em estúdios de cinema. A semelhança é questionável, dada a má qualidade da fotografia.

Câmera Lenta e cabos ocultos 


A fim de apoiar alegações de que os pousos na Lua foram feitos em um estúdio, teóricos da conspiração afirmam que os deslocamentos dos astronautas são uma imitação do que seriam os mesmos em condições de baixa gravidade. Foi sugerido que se você aumentar a velocidade do filme 2,5 vezes, os astronautas parecem estar se movendo na gravidade da Terra. Quanto à altura dos saltos, cabos e fios ocultos estariam ali para dar alguma altura extra. E mais: as marcas das botas usadas pelos astronautas são mais parecidas com pegadas feitas em solo úmido. Mas todo mundo sabe que na Lua não há água. Ou seja, as imagens são mais uma prova da grande armação.

Falta de Estrelas 


Um argumento convincente para a farsa do pouso na Lua é a total falta de estrelas em qualquer uma das fotografias e vídeos. Não há nuvens sobre a lua, as estrelas são eternamente visíveis e até mais brilhantes do que as vemos através do filtro da atmosfera da Terra. Algumas fotografias são de alta qualidade e, mesmo assim, não aparecem estrelas. 

A letra "C" da rocha 

Uma das fotos mais famosas dos pousos na Lua mostra uma rocha em primeiro plano, com o que parece ser a letra "C" gravada nela. A letra é perfeita, o que significa que é improvável que seja uma ocorrência natural. Foi sugerido que a pedra é simplesmente um suporte de marcação e o cinegrafista poderia ter feito a tomada de forma errada, acidentalmente, expondo-a para a câmera. 
A NASA deu desculpas conflitantes para a letra. Uma delas é poderia simplesmente ter sido um fio de cabelo que se enroscou-se em algum lugar da lente da câmera.

A cruz de enquadramento

As câmeras utilizadas pelos astronautas tinham uma mira de enquadramento em forma de cruz para ajudar na escala e direção. Estes cruzes ficam obrigatoriamente impressas por cima de todas as fotografias. Algumas das imagens, no entanto, mostram claramente a cruz atrás de objetos em cena, o que implica que as fotografias podem ter sido editadas ou adulteradas após a captação. A fotografia mostrada acima não é um caso isolado. Muitos objetos são mostrados na frente das linhas cruzadas, incluindo a bandeira americana em uma das imagens. 

O pano de fundo duplicado 

As duas fotos da missão Apollo 15 acima têm claramente cenários idênticos, apesar de a NASA ter dito oficialmente que foram tomadas a milhas de distância. A explicação da NASA sugeriu que, desde que a lua é muito menor do que a terra, podem aparecer horizontes significativamente mais perto do olho humano. Apesar disso, dizer que os dois montes visíveis nas fotografias estão a milhas de distância não pode ser verdade.

 
A teoria Stanley Kubrick 

Em extensão, a teoria da conspiração popular afirma que o aclamado diretor de cinema Stanley Kubrick foi abordado pelo governo dos EUA para fraudar os três primeiros desembarques lunares. Um grupo de crentes afirma que Kubrick foi abordado depois de ele ter feito o filme “2001: Uma Odisséia no Espaço”, lançado em 1968, um ano antes do primeiro pouso na Lua. A Nasa teria apreciado o incrível realismo do filme nas cenas do espaço exterior. Outro grupo argumenta que Kubrick foi preparado pelo governo para filmar o pouso na Lua muito antes disso, e que “2001: Uma Odisséia no Espaço” foi apenas um treinamento encenado por ele. 

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