domingo, 9 de junho de 2013

O Grande, Lindo e Bem-Vestido Gatsby está entre nós!

Um dos filmes mais esperados do ano estreia no Brasil recheando nossa imaginação com novas (velhas) ideias de estilo

O memorável vestido Prada, todo bordado com cristais <suspiros> (Foto: Divulgação )

Enfim, o grande romance americano chegou às telas brasileiras. Depois de muitos comentários, pré-estreias e tapetes vermelhos pelo mundo, a quinta adaptação para o cinema de O Grande Gatsby, com direito a Leonardo DiCaprio e Carey Mullgian, estreou por aqui. A versão modernete de Baz Luhrmann, mesmo diretor dos intensos Moulin Rouge e Romeu e Julieta, apresenta a história de Gatsby e Daisy em ritmo frenético, com visual de cair o queixo (a mulher de Luhrman, Catherine Martin, assina o figurino e a cenografia). Fácil desligar da trama e se perder admirando um chandelier de cristal, um carro conversível amarelo ou um arranjo de flores completamente inusitado. É lindo. Tudo é lindo. Até o quarentão Di Caprio resgata uma beleza que há tempos não mostrava na telona. Vestidos impecáveis, joias idem, décors de inspirar qualquer um.

E mesmo que você não concorde que O Grande Gatsby é, de fato, o grande romance americano, vai ficar com este filme no seu imaginário por um bom tempo. E não se impressione se, não mais que de repente, lhe nascer uma vontade incontrolável de cortar os cabelos à la garçonne. Tranquilo, porque exemplos e modelos não faltarão para inspirar o seu cabeleireiro. E para deixar esse visual ainda mais próximo da gente, elegemos 10 ideias para importar dos Anos 20 imediatamente para 2013. Confira o nosso Top &. Aproveite e entre no clima!

Gosta de joias, meu bem? Então corre pro cinema (Foto: Divulgação )
1) Prepare-se para sair do cinema e continuar suspirando pelas joias da trama por, pelo menos, uma semana! A parceria com a Tiffany & Co. foi uma das melhores - e mais tentadoras - investidas dos últimos tempos. O maior impacto é logo o primeiro! Daisy (Carey Mulligan) está deitada no sofá e o foco em sua mão, usando um anel com um giga brilhante, é desconcertante.

Pérolas, pérolas e mais pérolas (Foto: Divulgação )
2) Mas não é só de brilhantes que se faz uma caixinha de joias, viu? Para fazer companhia aos melhores amigos da mulher, recrute também boas peças em pérolas. Elas estão com tudo (Chanel, mon amour). Dê ainda mais atenção para os colares longos de muitas voltas.

Faixas de cabelo são itens tem-que-ter da produção (Foto: Divulgação )
3) Headbands: Incorpore este recurso superfashion e cheio de estilo ao seu wardrobe já! Além da infinita possibilidade de amarrações dos modelos de tecido, a personagem principal desfilou alguns modelos em joias - usadas como tiaras - de tirar o fôlego.

Scissors sisters: à la garçonne em diferentes formatos (Foto: Divulgação )
4) Cabelos curtos: se você ainda tem alguma dúvida sobre cortar o cabelo ou não, decida-se agora! Inspire-se no comprimento curtíssimo de todo o elenco feminino do filme e encontre o melhor formato pra você. Ondulado curto, que contorna a cabeça, com uma franja lateral; com franja reta, desfiada e até mesmo um curto cacheado, perfeito para brincar com todos os tipos de acessórios.

Óculos de sol redondinho direto para a década atual (Foto: Divulgação )
5) Tea shade: O formato de óculos que é hit das passarelas tem inspiração total nos Anos 20. Em cena, Leonardo Di Caprio exibia o seu a cada saída à luz do sol. Mas é o da jogadora de golfe Jordan Baker (Elizabeth Debicki), com armação tartaruga, que ganhou seu coração.

Esqueça as franjas! Aposte em sobreposição de texturas para um volume único (Foto: Divulgação )
6) Não gosta dos característicos vestidos com franjas da década? Brinque com o volume do look com sobreposição de tecidos fluidos. Recortes, rendas e transparências ajudam a minimizar os excessos, e a cintura marcada resgata o espírito da melindrosa, obrigatório pra época!

Florence Welch e Beyoncé na pista da Era do Jazz (Foto: Divulgação )
7) Trilha sonora: É claro que em uma obra de Luhrmann, a Era do Jazz não vem sozinha. Hábil em mesclar diferentes tempos e estilos musicais, o filme ganha versões de Young and Beautiful, de Lana Del Rey, Back to Black, por Beyoncé, Over the Love, de Florence Welch e Bang Bang, por Will.i.am, alternando fundinhos típicos de Charleston e batidas eletrônicas. Corre pra pista a-go-ra! Revista Glamour/Paola Deodoro]

As esculturas hiper-realistas de Mueck

Algumas vezes vemos imagens que nos intrigam, pois juramos serem reais. O escultor australiano Ronald “Ron” Mueck é um especialista nesta arte

Com silicone e técnica mista, ele cria figuras hiper-realistas, que deixam o cérebro confuso.

As cores e as proporções são quase perfeitas em todas as peças, mas o que as torna tão surpreendentes é a sua escala exagerada. As esculturas de Mueck incluem uma criança recém-nascida que ocupa uma sala inteira, e um velho homem do tamanho de uma galeria enorme.

Embora Mueck esteja trabalhando há quase duas décadas, ele ainda está criando novas esculturas. Três criações recentes do artista, produzidas especialmente para a Fondation Cartier, estão em exposição em Paris até 29 de setembro de 2013. Caso esteja com viagem marcada para o país, não deixe de conferir. Enquanto isso, aproveite as imagens que separamos:






 



Casais que falam como bebê são mais felizes

"Tatibitati", ou "mamanhês", ou "nenenês" é aquele jeitinho de infantilizar a fala, mudando o registro de voz e falando as palavras de maneira propositalmente erradas


Ô, delixinha minha, toisinha mais totosa do mundo! É, voxêêê, voxê meeesmo, meu bebezinho. Vem cá com o seu amorzinho! Vamos ver um filmezinho hoje? Fofurinha! (Bilú, bilú.)

Sabe aqueles casais insuportáveis que falam desse jeito? Eles são mais felizes. Insuportavelmente mais felizes.

Em uma pesquisa feita nos EUA, 75% dos participantes assumiu usar o linguajar fofinho com o parceiro. E, segundo os pesquisadores, os casais que falavam nesse tatibitati para adultos demonstraram maior satisfação, intimidade e segurança no relacionamento, além de terem uma vida sexual mais movimentada.

A justificativa é que, ao abandonar o papel de “adulto normal”, assumindo seu lado bobão e romântico sem economia, a pessoa se permite criar um nível de intimidade mais elevado com a cara-metade. E isso, é claro, favorece o relacionamento.

Alguém comprova? Quem aí curte ser tratado como criancinha pelo amorzinho? Ah, que fofinho.

Revistas terão de avisar quando usarem Photoshop

Todos os anúncios veiculados em jornais e revistas terão de informar ao leitor se houve uso de photoshop para manipular imagens de pessoas


Todos os anúncios veiculados em jornais e revistas terão de informar ao leitor se houve uso de photoshop para manipular imagens de pessoas. É isso o que diz uma lei recém-aprovada em Israel. O objetivo é evitar que a publicidade divulgue imagens de modelos magras demais, que supostamente estimulam transtornos alimentares em jovens. O parlamento francês está discutindo uma medida similar, porém mais dura – até embalagens de produtos e imagens de campanhas políticas teriam de revelar o uso de Photoshop.

Brasil


Se depender do Projeto de Lei (PL) 6853/10, em tramitação na Câmara, também no Brasil, toda e qualquer publicação ou veículo que alterar de alguma forma a fotografia publicada terá de registrar a seguinte advertência: “Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada”. Quem desobedecer à determinação pagará caro: multa de até R$ 50 mil por anúncio, com valor dobrado em caso de reincidência.

“[O projeto] obriga que imagens utilizadas em peças publicitárias ou publicadas em veículos de comunicação, que tenham sido modificadas com o intuito de alterar características físicas de pessoas retratadas, tragam mensagem de alerta acerca da modificação”, diz a ementa do PL 6853, que já é conhecida como “Lei do Photoshop”.

Levar um pé na bunda deixa seu QI mais baixo

A rejeição mexe com o autocontrole do indivíduo


É, gente, só piora. Ser rejeitado por alguém, além de deixar você querendo morrer, com uma carinha desolada feito essa aí em cima, pode diminuir “dramaticamente” o seu QI e a sua capacidade de raciocínio lógico, segundo um estudo da Universidade de Ohio, nos EUA.

Foi assim: pelo bem da ciência, os pesquisadores apresentaram os voluntários do estudo a pessoas desconhecidas. Depois, os cientistas fizeram os voluntários acreditarem que nenhum dos tais desconhecidos havia gostado deles. Entre os voluntários, os que se sentiam rejeitados registravam um nível bem maior de agressividade – o que é totalmente compreensível. A novidade é que, ao mesmo tempo, a média de QI deles caía cerca de 25%. O raciocínio analítico, 30%.

A explicação, de acordo com o líder da pesquisa, Roy Baumeister, é que a rejeição mexe com o autocontrole do indivíduo. “Para viver em sociedade, as pessoas têm que ter um mecanismo interno que regula seu comportamento. A rejeição anula o propósito disso, e nos deixa impulsivos e autodestrutivos. Você precisa de autocontrole para analisar um problema em um teste de QI, por exemplo – mas, em vez disso, você acaba agindo impulsivamente”, explica.

E aí, você mudou o status para “solteiro” há pouco? Anda se sentindo especialmente “lentinho” ultimamente? Como foi isso? [Thiago Perin]

Uma pedra de US$ 2,5 trilhões de dólares (R$ 5 trilhões)

Isto é um asteroide. Ele está cheio de metais raros, que valem um dinheiro absurdo: mais do que toda a riqueza que o Brasil inteiro produz em um ano

Duas empresas dizem que é possível ir buscá-lo - e já estão se preparando para fazer isso. Conheça os bastidores da corrida do ouro espacial

O mundo vive sua pior crise econômica desde a década de 1930. Mas um pequeno grupo de empresários diz que tem a resposta para acabar com ela e inaugurar a fase mais próspera da história da humanidade. Como? Fazendo uma nova corrida do ouro, como as que aconteceram no Velho Oeste americano e no garimpo brasileiro de Serra Pelada - só que, desta vez, no espaço. Isso porque os asteroides, que só costumam ser assunto quando passam perto da Terra (ou quando fragmentos deles caem aqui, como aconteceu na Rússia em fevereiro, deixando centenas de feridos), são uma enorme fonte de riquezas. 

Asteroides contêm quantidades enormes de ouro, platina e outros metais preciosos. "Todos os recursos naturais que você puder imaginar, energia, metais, minerais e água, existem em quantidades praticamente infinitas no espaço", diz Peter Diamandis, fundador da empresa Planetary Resources, a primeira a entrar na nova corrida do ouro.

Diamandis não é um sujeito qualquer. Ele é o criador do X Prize, competição que dá US$ 10 milhões de prêmio a quem conseguir realizar determinado feito tecnológico (como mandar um robô até à Lua ou criar uma máquina capaz de ler DNA em alta velocidade, por exemplo). A maior proeza do X Prize até agora foi o desenvolvimento da primeira nave espacial privada, que está sendo preparada para viagens turísticas. Mas, se o conceito de turismo espacial é fácil de entender, a mineração espacial já parece ser ficção científica demais para ser levada a sério. Não é à toa que o principal foco da Planetary Resources e sua recém-apresentada competidora, a Deep Space Industries, agora é buscar financiadores.

A Planetary Resources parece estar mais adiante nesse quesito. Entre seus investidores estão Eric Schmidt e Larry Page, respectivamente presidente e CEO do Google, e Charles Simonyi, programador húngaro-americano que fez fortuna na Microsoft. De quebra, ela tem o cineasta James Cameron na função de consultor. No que diz respeito à qualidade técnica das equipes, ambas as empresas estão muito bem servidas. Reúnem ex-funcionários do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, engenheiros que ajudaram a colocar os jipes robóticos Spirit e Opportunity em Marte, e por aí vai. Pessoas que sabem o que estão fazendo. Mas será que estão à altura do desafio, e têm como pagar a conta? Reportagem: [Superinteressante] Salvador Nogueira Edição: Bruno Garatton

Parece Fotografia, mas é Pintura

Sessão Vale Reprise
Matéria originalmente publicada em 8 de outubro de 2012

Pintor italiano exibe quadros hiper-realistas pintados a óleo que parecem fotografias

Roberto Bernardi começou a pintar muito jovem, suas primeiras pinturas a óleo são dos anos 1980. Em 1993, Bernardi mudou-se para Roma, onde, além de pintura, ele trabalhou como restaurador, na igreja de San Francesco a Ripa. A partir de 1994, ele decidiu dedicar-se em tempo integral à criação de seus quadros hiper-realistas (o hiper-realismo é um movimento nascido nos Estados Unidos nos anos 1970). Em setembro de 1994, ele realizou a sua primeira exposição individual. Desde 1997, participa de inúmeras exposições individuais e coletivas na Europa e nos Estados Unidos. 

Ele é capaz de criar quadros tão expressivos e tão ricos em detalhes que, facilmente, se confundem com fotografias. Confiram: