Eu sou suspeita para falar. Mas amo a minha cidade e tenho o maior orgulho de ser Londrinense. Sou pé-vermelho fanática e de fato agora minha cidade para ser perfeita só falta praia. Os engraçadinhos respondem que praia de Londrinense é o Igapó. Praia ou não, o fato é que o lago, apesar de todos os problemas, segue sendo um dos nossos principais cartões-postais. Portanto, é natural que o empresário Raul Fulgêncio tenha escolhido as margens do Igapó como endereço do Ecomercado Palhano. Não temos praia, mas temos lazer, cultura, gastronomia e prestação de serviço. O Ecomercado procura unir esses conceitos no mesmo lugar, e com o adicional de fazê-lo dentro de um projeto ambientalmente sustentável. O "eco" do empreendimento não se limita ao prefixo. O projeto e a execução da obra, que levou aproximadamente dois anos para ser finalizada, foram marcados pela preocupação com o equilíbrio ecológico, com o acompanhamento contínuo da empresa Master Ambiental. Em sentembro de 2010, o projeto do Ecomercado recebeu o Prêmio Casa Planeta, conferido pela Editora Abril. Será o primeiro mercado municipal com selo verde no Brasil. O investimento total foi de R$ 30 milhões, sendo R$ 24 milhões apenas no "prédio-mãe". Cerca de 300 empregos diretos serão gerados. Raul Fulgêncio, que lidera o grupo de investidores do Ecomercado Palhano, conta que a ideia do empreendimento nasceu depois de uma pesquisa feita com 420 moradores da região da Gleba Palhano. "As pessoas queriam opções de gastronomia, laser e serviços mais próximas, diz Fulgêncio. "Dai pensei que seria interessante fazer um projeto sustentável, inspirado nos mercados que existem em diversas partes do mundo". O mercado, que fica na esquina das ruas Bento Munhoz da Rocha Neto e João Wyclif, tem 11 mil metros de área construída, com quatro pavimentos: dois pisos de garagens (para 202 carros), um piso com 90 boxes e um terraço com três restaurantes. São 43 operadores no total. "Todos os nossos operadores foram convidados por mérito. Aqui não colocamos nenhuma placa de "aluga-se". A vista para o lago, o aproveitamento da luz e ventilação naturais, a decoração com madeira de reflorestamento são características do empreendimento, que teve projeto arquitetônico de Guilherme Torres e execução de Edgard Marin. "É um lugar descontraído, informal, que dá ares novos para a cidade", diz o arquiteto Zeca Repette, que em parceria com Marilda Marchiori assinou três projetos de boxes para o Ecomercado. A proposta de fazer uma obra ambientalmente correta custou aos investidores cerca de 10% a mais do que seria necessário para uma obra convencional. Segundo Edgard Marin, quase tudo é mais caro numa obra verde: de reflorestamento, as luminárias, os sistemas de reaproveitamento de água e muitos outros pormenores. A compensação virá depois, com a redução em 30% no consumo de água e eletricidade. Mas a vista para o lago já pode ser apreciada... (fonte de esquisa Jornal de Londrina-caderno Economia)
----- Orgulho da minha Terra.
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