Adoro aquela frase que diz: "Você é velho se achar que é velho"!!!
Pois bem, "a genética determina cerca de 25% do nosso tempo de vida", diz o geriatra Robert Butler, diretor do Internacional Longevity Center, em Nova York. Isso significa que os outros 75% dependem basicamente de você, do ambiente em que vive, de como se cuida e de como encara os acontecimentos. Quando se trata de longevidade, os médicos concordam que faz muita diferença o que se passa em nossa cabeça. Ter interesse em viver, não parar de fazer planos, continuar cultivando amigos e poder usufruir do mundo e de suas evoluções é primordial. A psicóloga Delia Goldbarb, professora de psicogerontologia da PUC-SP, diz que as pessoas envelhecem melhor quando viveram melhor - tiveram mais satisfações e realizações. "A filosofa alemã Hannah Arendt fazia uma distinção entre trabalho e obra. Trabalho tem a ver com sobrevivencia, o que se faz para comprar o pão de cada dia. Obra tem a dimensão de construir, deixar um legado - não precisa ser necessariamente algo notável, mas que faça sentido para você", diz o consultor e professor Getulio Vargas {FGV} e da Universidade de São Paulo {USP}. Ele costuma perguntar a executivos em entrevistas de trabalho: "como essa proposta se insere em seu projeto de vida?" Muitos o encaram com olhos arregalados e não conseguem responder, pois nunca pensaram no assunto. "Se você não fica se questionando para saber se esta feliz, se esta fazendo o que quer, não deixa obra", diz. "Fazer uma reflexão critica e se autoavaliar nem sempre é agradável, mas é necessário".
O estudo mais recente sobre longevidade, lançado em março nos Estados Unidos, reforça a importância de se manter ativo. Em 1921, o psicólogo Lewis Terman recrutou 1500 crianças para seu The Longevity Project, cujo comportamento foi estudado até a morte. Hoje, 80 anos depois, com apenas dois entrevistados vivos, é possível traçar as caracteristicas de quem viveu mais e melhor.
--- Primeira conclusão: pessoas produtivas, envolvidas e comprometidas com sua atividade, morreram depois.
---Outro ponto: os mais relaxados, extremamente otimistas, morreram antes dos prudentes e pessimistas. Por acreditarem que nada de ruim lhes aconteceria, cuidaram menos da saúde e se expuseram mais a acidentes. O beneficio mais claro aparece para quem ajuda os outros, praticando trabalho voluntário ou acões do género.
---Outro estudo interessante mostra que a curva da satisfação com a nossa vida tem o formato da letra U. Economistas pesquisaram dados coletados há décadas pelos governos dos EUA e da União Europeia e pelo instituto de pesquisa Gallup. Concluiram que a felicidade vai diminuindo com o passar do tempo, ate chegar a fase mais critica entre os 40 e 50 anos. Na media global, o pior momento acontece aos 46 anos. Passada a crise, porem, os números melhoram a cada ano e a curva volta a subir. O que acontece?
Uma explicação é que pessoas mais maduras tem maior controle sobre suas emoções e aceitam melhor os reveses da vida. Outra, que essa crise as ajuda a reavaliar suas prioridades e seguir em busca do que lhes faz bem. Então parem de perder tempo... A hora de ser feliz é agora!!!
Ótima semana a todos. bjos
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