O filósofo Henri Frédéric Amil citou certa vez que "o respeito pelos outros é a primeira condição para se saber viver" e assim devemos fazer, respeitar o próximo, independente de cor, credo ou classe social.
É essa mensagem que quero deixar para 2012!!!
Ninguém escolhe como e onde vai nascer, nem a cor dos olhos, o tom da pele ou classe social, mas todo ser humano pode escolher qual caráter ao longo de sua vida e a forma que irá tratar o próximo. Não há raça superior á outra ou grupo mais desenvolvido, há pessoas diferentes e modo de viver também. Impossível definir qual religião é a correta, pois cada uma se encaixa a determinados grupos, a única coisa que se pode definir como correto é fazer o bem, respeitar as opiniões alheias e ter a consciência de que ninguém é dono da verdade absoluta. A terapeuta holística Aline Pastori comenta que o racismo não é só uma questão cultural mas, na visão dela, também é espiritual: (concordo) "Demonstra uma intolerância com aquilo que lhe é diferente, do que entende como algo não adequando, mas dentro de um conceito e uma visão pessoal, levando em consideração sempre a dualidade, ´bem ou mal´, ´certo e errado´, dentro de seus valores pessoais e conceitos, sem a compreensão de que a cor, a aparência, a classe social, e outras questões são a carcaça de uma essência, e o que de fato importa é o relacionamento de forma hamorniosa e respeitosa, para que haja uma troca e um crescimento legítimo". Em pleno século 21, ainda é possível se deparar com as descriminações de cor, credo e classe social e, sobre esta questão, Aline diz que, muitas pessoas, grande maioria da população da Terra não consegue lidar totalmente com estas diferenças. "O respeito e a tolerância ainda não estão incorporados de modo adequando. A descriminação tem nuances diferentes. Ela pode aparecer de forma muito intensa e concreta, manifestando-se de maneira visceral, como os ataques e as agressões. Ela pode ocorrer num campo mais mental, manifestando-se, por exemplo, quando não se contrata alguém por sua aparência, cor ou peso; ou pode também ainda ser mais sutil e quase imperceptível, quando a pessoa que discrimina percebe esta sua intolerância e manipula os outros para que não percebam esta sua falha de caráter. A descriminação é certamente uma face da sombra do ser humano. Todos querem impor suas visões, seu conceitos, suas formas. Existe uma tendência natural do ser humano, até para a sobrevivência do seu ego, de impor aquilo que entende como ´adequado´e querer ´matar´aquilo que não faz parte de suas referências pessoais: uma rejeição extrema". Basta folhear uma revista semanal, ler jornais ou assistir aos telejornais que nos deparamos com a intolerância, que muitas vezes são pautadas como os destaques do dia. Assim, vemos que a abrangência é grande e em diversos segmentos. Para Aline, há descriminação mais perceptíveis pelo grau de manifestação externa mais agressiva, tanto física, quanto verbalmente. "Por exemplo, o que temos visto contra os homossexuais, os negros, os que têm sobrepeso, os nordestinos, por crenças religiosas, entre outros. Mas existem outras que acontecem o tempo todo e são menos perceptíveis, mas nem por isso menos relevantes, pois todo e qualquer tipo de descriminação é uma agressão", relata a terapeuta.
"Ter afinidades é natural, pois é uma forma de identificação e faz parte da natureza, mas daí não respeitar as diferenças, sejam elas de qualquer espécie, é desrespeitar outras formas de existência", completa Aline.
Todo ser humano é único, possui sua próprias características e embora tenha semelhanças nos gostos particulares, jamais será exatamente igual a outro, porque cada um vive diferentes experiências, por isso vale respeitar o próximo assim como ele é e viva a diferença!
Pensem nisso...
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