sábado, 9 de março de 2013

Gordura boa melhora a memória e diminui o risco de Alzheimer

As gorduras insaturadas – popularmente conhecidas como gorduras boas – não só trazem benefícios ao coração, mas também ao cérebro



Adora frituras e carne vermelha? Um novo estudo feito na Universidade de Harvard (EUA) mostra que é melhor não abusar desse tipo de comida gordurosa: além de fazer mal ao coração, esses alimentos podem prejudicar a função cognitiva.

A gordura saturada – também chamada de gordura ruim – é conhecida como a verdadeira “vilã” do coração. De acordo com o estudo americano, essas mesmas gorduras que aumentam o risco de doenças cardíacas podem causar danos ao cérebro e a memória, aumentando o risco de desenvolver doenças como o Alzheimer. Além disso, estão ligadas a problemas como a obesidade e diabetes.

Mas o estudo trouxe uma boa notícia também: as gorduras insaturadas – popularmente conhecidas como gorduras boas – não só trazem benefícios ao coração, mas também ao cérebro. As gorduras boas podem ajudar a melhorar a memória e prevenir o declínio cognitivo em idosos. Até mesmo falhas sutis no funcionamento do cérebro podem levar ao desenvolvimento de doenças graves, como o mal de Alzheimer e a demência.

As conclusões foram feitas a partir dos resultados de um estudo com 6 mil mulheres com mais de 65 anos, que participaram de testes de análise da função cognitiva e que responderam questionários detalhados sobre alimentação e estilo de vida. As mulheres que comiam mais comidas com gorduras saturadas apresentaram pior memória e funcionamento cognitivo em comparação com as que tinham hábitos alimentares mais saudáveis. As mulheres que comeram mais gorduras boas – como a encontrada no azeite de oliva – mostraram melhores padrões de desempenho cerebral ao longo do tempo.

Substituir as gorduras ruins pelas boas no cardápio é uma boa pedida, e pode ser fundamental para evitar doenças como o Alzheimer no futuro. 

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